Conheça os vinhos da região de Languedoc

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Mapa da Regiao

Localização

O vinhedo de Languedoc compreende uma área de Nîmes às portas da Espanha, se estendendo sobre três departamentos, do Aude ao Gard, passando pelo Hérault e, a partir daí, se espalha em direção aos Pirineus Orientais. É nesta zona geográfica que se encontram as 18 denominações de Origem Controlada que perfazem uma superfície de 40000 hectares. Tal região possui uma grande diversidade de terroirs, nos quais, para cada um deles, há solos, climas e castas diferentes, originando vinhos únicos.

Vinhos

Os vinhos de Languedoc representam inúmeros contrastes entre os rigores dos contrafortes das montanhas dos Pirineus e do Massif Central e a docilidade das margens do Mediterrâneo. São rótulos marcados por um caráter regional, visto que cada um deles representa em sua particularidade as características específicas do vinhedo.

Denominações

Com 7300 hectares de vinhedos, a denominação Côteaux du Languedoc é uma espécie de guarda-chuva, que inclui 12 crus das seguintes AOCs: Cabrières, La Mejanelle, La Clape, Montpeyroux, Picpoul-de-Pinet, Pic Saint-Loup, Quatourze, Saint-Christol, Saint Drézéry, Saint-Georges-Orques, Saint Saturnin e Vérargues. Outra denominação marcada por tintos sólidos, robustos e característicos do tradicional estilo mediterrânico é a Saint-Chinian. São 2700 hectares de vinhedos que se estendem por encostas e socalcos pedregosos. Em Faugères, são 1700 hectares situados nos contrafortes das Cevènnes, com solos xistosos e influência montanhosa. O território da AOC Minervois é um vasto anfiteatro, delimitado pelo Canal do Midi ao sul, pela Montanha Noire ao norte, numa extensão que vai do alto de Narbonne às portas de Carcasonne. Por fim, Corbières é a maior AOC do Languedoc. Com 14000 hectares de vinhedos, possui solos diversificados e microclimas que originam vinhos com diferentes tipicidades.

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Particularidades

O Mar Mediterrâneo é o berço de Languedoc. Com 30000 anéis e 27 portos de laser para barcos e velas, a região é uma grande porta aberta sobre o Mediterrâneo. Este tipo de navegação é um verdadeiro culto, bastante compartilhado. Inúmeros portos de pesca, como Collioure, Sète ou Grau-du-Roi, ou estações balneárias, como Saint-Cyprien, Port-Leucate, Gruissan ou Port-Camargue, são acolhedoras para buscar peixes frescos, mariscos e crustáceos ou para aproveitar as longas praias de areia fina. Cerca de 96% dos vinhos de sobremesa franceses são produzidos no litoral de Languedoc-Roussillon. Conhecidos como doces naturais, estes rótulos são elaborados em vinhedos que ocupam 21700 hectares com uma produção de 560000 hectolitros por ano. Estes vinhos recebem a adição de aguardente vínica, que corta a fermentação e permite que a bebida guarde seu açúcar natural. Trata-se da mesma técnica empregada na produção de vinhos famosos, como o Madeira, o Jerez e o Porto, com a diferença de que, na mistura, há mais vinho e menos álcool.

Terroir

À beira do mar, os solos possuem uma tendência arenosa, calcária ou argilosa. Com o surgimento de pequenos picos e vales, eles são xistosos, de marga, com amplos terraços de pedras roladas. O clima ali é geralmente mediterrâneo, mas, quanto mais se avança nas terras, mais ele pode adotar características oceânicas. As castas do vinhedo de Languedoc são igualmente diversificadas. Ao lado das mais renomadas – Syrah, Grenache, Mourvèdre e Cinsault – encontramos muitas outras, cujo conhecimento é mais restrito, como Cot, Malbec, Chenin e Rolle.

Vinhedos

A região de Languedoc possui as seguintes castas vermelhas:
Cabernet Sauvignon: resulta em um vinho bem colorido, bastante taninoso e de longa guarda que, com a idade, desenvolve buquês complexos, com uma dominante de húmus. É uma das maiores castas francesas e uma das mais cultivadas no mundo.
Carignan: resulta em vinhos bem vigorosos, bem coloridos, com taninos muitas vezes duros e, às vezes, com certo amargor no final.
Cinsault: produz excelentes rosés, frutados e agradáveis.
Malbec: resulta em vinhos coloridos, taninosos, aptos ao envelhecimento. As vinificações em rosé dão igualmente bons resultados.
Fer Servadou: origina vinhos vigorosos, bastante taninosos, medianamente coloridos, mas com aromas bastante típicos.
Grenache: origina vinhos leves e naturais e grandes vinhos de guarda, estruturados e aromáticos, à medida que seu rendimento é controlado.
Lledonner Pelut: potencialidades próximas à Grenache preta.
Maccabeu: resulta em um vinho vigoroso e aromático, geralmente pouco ácido.
Mourvèdre: implantada no sul da França desde a Idade Média, resulta em vinhos de grande qualidade, encorpados, coloridos e ricos em taninos.
Muscat: produz vinhos secos ou vinhos doces que desenvolvem um bom equilíbrio entre a riqueza de açúcar e a acidez.
Syrah: resulta em vinhos vigorosos com um bom grau alcoólico, que são aptos ao envelhecimento. Esses vinhos possuem uma cor intensa, são aromáticos, taninosos, estruturados e pouco ácidos. Permitem igualmente elaborar rosés bastante frutados.

Já as castas brancas são:
Bourboulenc: originária da região provençal, elabora vinhos finos e pouco alcoolizados.
Chardonnay: permite elaborar vinhos brancos secos, efervescentes e até licorosos. Possui alto teor de açúcar, ao mesmo tempo em que conserva certa acidez. Chenin: resulta em vinhos efervescentes ou em vinhos secos ou ainda em vinhos licorosos, em função do terroir (calcário ou xisto).
Clairette: resulta em um vinho bastante alcoólico, pouco ácido, com aromas marcados (mel), mas deixa um amargor no final da boca. É bastante sensível à oxidação. Permite igualmente elaborar vinhos efervescentes.
Grenache Blanc: permite elaborar vinhos doces, naturais, como também brancos secos, longos na boca, mas, às vezes, com uma acidez insuficiente.
Maccabeu Blanc: resulta em vinhos brancos secos, efervescentes ou vinhos doces naturais. Os brancos secos e efervescentes são vinhos leves, mas lhes falta acidez, com aromas pouco intensos.
Marsanne: resulta em vinhos brancos secos ou efervescentes com aromas finos e de acidez média.
Mauzac: casta cultivada na região de Limoux e Gaillac para a elaboração de vinhos brancos ou espumantes. Produz vinhos com aromas predominantes de maçã, sensível à oxidação.
Piquepoul: elabora vinhos brancos secos característicos e agradáveis.
Rolle: produz vinhos brancos de cor pálida, equilibrados e opulentos, de grande riqueza aromática (aromas florais e frutados).
Roussanne: produz vinhos brancos complexos, vigorosos e aptos ao envelhecimento, mas está desaparecendo, pois é extremamente sensível e vulnerável às doenças.
Vermentino: produz vinhos brancos de cor pálida, equilibrados e opulentos, de grande riqueza aromática (aromas florais e frutados).