Conheça os vinhos da região de Beaujolais

  • Famille-Descombe-Pierres-Dorees-AOC-Beaujolais-Blanc-2022
    40,0 %
    nota1
    nota2
    nota3
    nota4
    nota5
    nota6
    De: R$ 249,00 Por: R$ 149,40
  • vinho-tinto-frances-beaujolais-chateau-de-la-terriere-brouilly
    50,0 %
    nota1
    nota2
    nota3
    nota4
    nota5
    nota6
    De: R$ 279,00 Por: R$ 139,50
  • BJLancie-2020
    40,0 %
    nota1
    nota2
    nota3
    nota4
    nota5
    nota6
  • Famille-Descombe-Pierres-Bleues-AOC-Julienas-2019
    50,0 %
    nota1
    nota2
    nota3
    nota4
    nota5
    nota6
  • vinho-rose-frances-cinsault-beaujolais-pierre-dupond
    60,0 %
    nota1
    nota2
    nota3
    nota4
    nota5
    nota6
  • vinho-tinto-frances-beaujolais-villages-cuvee-gilles-gillen-2023
    60,0 %
    nota1
    nota2
    nota3
    nota4
    nota5
    nota6
  • vinho-tinto-frances-gamay-syrah-beaujolais-pierre-dupond
    60,0 %
    nota1
    nota2
    nota3
    nota4
    nota5
    nota6
    De: R$ 169,00 Por: R$ 67,60
  • Regnie-Vieilles-Vignes-HD
    40,0 %
    nota1
    nota2
    nota3
    nota4
    nota5
    nota6
Mapa

Localização

Beaujolais é uma região situada ao norte de Lyon, que se estende no norte de Rhône e no sul de Saône-et-Loire. É uma antiga província francesa cuja capital histórica é Beaujeu, de onde a região tira seu nome, e cuja capital atual é Villefranche-sur-Sâone.

Vinhos

União entre terroirs e experiência, os vinhos de Beaujolais exprimem todas as facetas de uma casta única: a Gamay Noir de sumo branco. São rótulos tintos, refrescantes e amadeirados, ideais para harmonizar com diversos sabores, dos franceses aos asiáticos.

Denominações

Produzidos com base de uma casta única, a Gamay preta de sumo branco, os vinhos de Beaujolais são divididos em 12 denominações.

Brouilly
Bastante influenciado por seus quatro terroirs, o Brouilly apresenta a cor de um rubi intenso e profundo. Seus aromas são mais frutados do que florais, com evocação de pequenas frutas vermelhas ou, ainda, algumas notas minerais. Embora nenhuma das comunas da denominação leve seu nome, o Brouilly oferece certo refinamento, ao ser construído por 400 viticultores.

Moulin-à-Vent
A cultura do Moulin-à-Vent, o mais prestigiado da região, estende-se sobre as duas únicas comunas de Romanèche-Thorins no Saône-et-Loire e de Chénas no Rhône. Apresentando uma cor que oscila entre o rubi profundo e o grená escuro, esse vinho libera aromas florais e frutados, de violeta e de cereja em seus primeiros anos. Em seguida, é marcado por alguns sabores de especiarias, frutas maduras, trufas, almíscar e, até mesmo, carne de caça. Estruturado e complexo, o Moulin-à-vent é o vinho de guarda por excelência. Alimentado pelas areias graníticas rosas e friáveis, o Moulin-à-vent é um vinho intenso e taninoso, semelhante a inúmeros crus mais robustos. Neste aspecto, afirmam que, com o tempo, este vinho tem uma tendência em se assemelhar à Pinot, pela evocação de aromas de cereja próprios a essa casta.

Fleurie
Cultivado por 150 profissionais, o Fleurie extrai do solo de granito rosa sua cor vermelho-carmim intensa, seus aromas florais e frutados de íris, violeta, rosa, frutas vermelhas e pêssegos vermelhos. Suas qualidades gustativas associam elegância e refinamento em um corpo sedoso. Evoluindo para notas apimentadas com o passar dos anos, esse cru se beneficia da geografia singular do local, encostada na cadeia dos picos de Avenas, de Durbize e Labourons. A denominação, que faz referência a um legionário romano, possui 13 territórios diferentes para uma quantidade de vinhos característicos, dentre eles, Madone, Grille-Midi, La Chapelle des Bois e Champagne.

Juliénas
Mais de 60 viticultores cultivam o Juliénas como base em Beaujolais. Marcado pela maior diversidade de terrenos do vinhedo da região, esse cru apresenta uma cor de um rubi intenso e profundo, aromas de morango, violeta, canela, groselha e peônia, liberando um gosto estruturado, marcado por um leve apimentado e um belo comprimento na boca. Cultivadas a 230/430 metros de altitude, as cepas se espalham entre solos de origem granítica a oeste, e terrenos sedimentares a leste. Isso determina um envelhecimento em garrafa de dois ou três anos, para que as nuances de baunilha e de especiarias possam se expressar.

Saint-Amour
Produzido por uma quantidade de 50 viticultores, o Saint-Amour oferece, a partir de seus terrenos de granito, argila e xisto, dois tipos de vinhos com cores vermelhas de um rubi brilhante, de gosto frutado e floral. Conforme a vinificação escolhida, os viticultores fabricam crus suaves com aromas de frutas vermelhas, peônia, pêssego, bastante característicos e complexos, resultado de uma breve maceração. Recomenda-se consumir estes rótulos de 12 a 15 meses. Os vinhos mais poderosos são estruturados e marcados pelos aromas de kirsch, de especiarias e resedá. Seu auge ocorre por volta de quatro ou cinco anos após a colheita, em função da safra. Em sintonia com os terroirs de Saint-Véran, o berço do Saint-Amour é uma das menores denominações do Beaujolais, aguardado por ocasião do Saint-Valentin.

Morgon
Fazendo referência ao vilarejo de Villié-Morgon situado no coração da zona dos crus do Beaujolais, o Morgon é fabricado por 250 viticultores. Ele é revestido de uma cor grená profunda e exala aromas de frutas maduras com caroços, tais como a cereja, o pêssego, o abricó e a ameixa. Estruturado, esse vinho rico, poderoso e carnudo, cuja cultura é a mais extensa depois da do Brouilly, expressa todas as características do seu terroir. Dominadas pelo Mont Py, as parcelas de "rochas podres" - constituídas por xistos e rochas eruptivas antigas - estão espalhadas em seis territórios bem distintos, cujo mais reputado é o da Côte du Py. Vinho de guarda apto a permanecer em cave de cinco a dez anos, o Morgon é talvez o que melhor expressa seu terroir. Por isso, os viticultores do cru inventaram uma expressão para descrever os vinhos ao atingir seu apogeu: o Morgon morgonne.

Beaujolais-Villages
1250 viticultores dão vida aos Beaujolais-Villages, primeira denominação na França a empregar o termo villages. Em 38 comunas do Rhône e do Saône-et-Loire e, em três zonas geográficas com especificidades marcantes, esses vinhos frutados refletem os atributos de seus terroirs. Provenientes de solos de granito e de areias, os Beaujolais-Villages apresentam uma cor intensa, com reflexos cereja ou grená, e revelam ao nariz aromas de frutas vermelhas dominadas por cassis e morangos. Embora um terço da produção seja destinado ao Beaujolais-Villages nouveau, a denominação ocupa igualmente seu lugar como vinho de guarda.

Chiroubles
Cerca de 80 viticultores cuidam de sua cor vermelho-rubi, de seus aromas com dominantes florais de violeta, íris, muguet e peônia. Suas qualidades gustativas, emprestadas das frutas vermelhas, expressam muitíssimo bem a Gamay. O Chiroubles é de natureza gourmande, dando ao amante do vinho a agradável sensação de escorregar pela boca. Suave e frutado, ele provém de solos reputados por sua homogeneidade e pouco profundos. Pelo fato de as temperaturas da região serem mais baixas do que em outros terroirs, as vindimas desse cru são mais tardias, cerca de uma semana após a convocação dos demais.

Régnié
Fruto do trabalho de 120 viticultores, o Régnié é um vinho perfumado e redondo, liberando um comprimento na boca bastante apreciado. De cor vermelha que oscila entre cereja e rubi, esse vinho se reveste dos aromas de framboesa, groselha, ameixa roxa, amora, cassis, com uma nota apimentada e mineral. Estruturado por finos taninos, o Régnié provém de videiras com orientação sudeste, plantadas a 350 metros de altitude sobre um granito rosa, rico em elementos minerais. Além disso, ele deve ser degustado em até cinco anos.
Foto Particularidades

Particularidades

Para obter vinhos tintos levíssimos e frutados, é preciso utilizar técnicas de maceração carbônica. Estas práticas são fermentações que utilizam a uva inteira, sem esmagamento, em tanques de aço fechados hermeticamente. Esse método ficou conhecido por causa dos vinhos franceses de Beaujolais, principalmente, o Beuajolais Nouveau. Trata-se de uma fermentação intracelular, ou seja, as uvas são fermentadas de dentro para fora, resultando em pouca extração de taninos. Esse fato dá uma característica frutada em vinhos para consumo rápido.

Terroir

Presente em Beaujolais desde o início do século XVII, a Gamay preta de sumo branco soube acompanhar as evoluções do vinhedo e das tradições culturais coletivas. Os solos argilo-calcários e os terrenos graníticos da região são elementos responsáveis pelas qualidades das videiras. Cerca de 70% dos 36000 hectares plantados da casta pelo mundo pertencem aos vinhedos de Beaujolais.

Vinhedos

Os vinhedos de colinas forma um tapete compacto, cujas cores variam ao sabor das estações. Suspensos sobre inclinações suaves, as cepas nunca são cultivadas em campinas para não perder a excelente irradiação solar que, aliada aos solos de qualidade, dá origem a uvas diferenciadas. Globalmente orientados do nordeste para o sudeste, as filas de videiras cobrem os montes do Beaujolais a uma altitude média de 300m, sob picos que chegam a 1000m. Influenciada por essa topografia, abundante em água, a viticultura beaujolaise é principalmente o fruto de características geológicas singulares: terrenos argilo-calcários, solos cristalinos leves e ácidos nas alturas, e graníticos ao norte.