A reforma das adegas foi uma obra do século XIX de Maurice Dufaure de Rochefort, um fervoroso defensor dos vinhos de Saint-Émilion. Ao mesmo tempo, ele reorienta a atividade econômica do Château Laroque em torno da viticultura. Os vinhos de Bordeaux estabelecem sua reputação e entre eles os néctares deste imenso domínio de Laroque que alcançará sob o reinado da família de Lavie cerca de 270 hectares. Sob o Segundo Império, o Château ainda compreendia cerca de 130 hectares. Permanece ainda hoje a maior propriedade vinícola de Saint-Emilion, com 61 hectares plantados. De década em década, com a chegada do empresário Bruno Sainson, o Château Laroque recuperou sua audácia, sua assinatura e se posicionou entre os melhores como Grand Cru Classé por ocasião da classificação de 1996. A paixão continua com Xavier Beaumartin, à frente da propriedade desde 2004, sucedido por seu sobrinho Stanislas Droin em 2018. Em 2015, a família Beaumartin convocou David Suire para suceder Bruno Sainson como gerente da propriedade, que está escrevendo uma nova página na história desta majestosa propriedade. As vinhas de Laroque, com mais de 50 anos, constituem um património genético incomparável cuja fineza e diversidade condicionam a pureza de expressão e a autenticidade dos vinhos. O terroir é um planalto de argilas castanhas e vermelhas sobre calcário com astérias, terraços (a leste) e costas (a oeste) sobre argilas azuladas finas e muito calcárias. As vinhas tem 61 hectares de vinhas velhas de selcção maciça (Merlots e Cabernets com mais de 50 anos).